domingo, 24 de julho de 2011

Os automobilistas do "Clube dos 27"

"As noticias sobre a morte de Amy Winehouse, este Sábado, e o fato de ela terminar a sua vida aos 27 anos fizeram todos lembrar do tal "clube dos 27", termo cunhado entre 1969 e 71 quando Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrisson morreram, num espaço de pouco tempo cada um, com a mesma idade. Essa coincidência fez com que a imprensa falasse de uma "maldição dos 27 anos" existente entre os musicos, que morriam como moscas, mais vitimas de si mesmos do que algum problema fisico. Embora no caso de Hendrix, todos aceitem agora que a sua overdose fora acidental...

Claro, também podemos falar de Kurt Cobain, mas quando se pensa nas circunstâncias da sua morte, em abril de 1994, só realça a ideia inicial de que são eles os causadores do seu próprio fim. Acidental ou intencionalmente.

Mas não é sobre musica que falo hoje. Fiz o exercício para saber se há um "Clube dos 27" no automobilismo. Tal coisa existe? Se sim, quem faz parte de tal clube? A resposta a essa pergunta é sim. Mas é um clube com dois membros, pelo menos na Formula 1: Tom Pryce e Stefan Bellof. Separados por oito anos, ambos têm em comum o fato das suas carreiras terem sido promissoras e que acabaram cedo demais. As suas mortes estão bem documentadas e os detalhes são arrepiantes. (...)"

Tom Pryce e Stefan Bellof têm em comum o fato de terem sido alguns dos melhores pilotos da sua geração. Mas são os unicos dois membros - pelo menos na Formula 1 - que podem reclamar pertencer ao maldito "clube dos 27", as pessoas que morreram nessa idade, na plenitude das suas capacidades, e quando todos acreditavam que iriam ser, um dia, campeões do mundo.

Mas ao contrário dos cantores, mortos pelas suas próprias mãos numa espiral autodestrutiva, Pryce e Bellof acabaram as suas vidas de forma abrupta e trágica. O primeiro, decapitado a mais de 270 km/hora quando foi atingido pelo extintor que levava Jensen Van Vuuren, um comissário de 18 anos, atropelado mortalmente pelo carro do galês. O segundo, quando tentava fazer uma manobra "impossivel" para passar Jacky Ickx na temida Eau Rouge nos 1000 km de Spa-Francochamps, batendo em cheio no muro de proteção, tendo morte imediata.

E é para recordar mais uma vez as suas carreiras que falo hoje no site Pódium GP.

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